sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Copa do Mundo. Ah, a Copa!


Pois bem, hoje – e depois de quase abandonar esse pobre blog – resolvi escrever sobre a Copa do Mundo FIFA de 2010. Sim; vou me render a essa modinha infame à qual todos se rendem e pensam que tem o direito e a sabedoria para escrever.

“Mas então o Alexandre é arrogante e se acha melhor dos que outros para se atrever a escrever sobre a Copa do Mundo?!” – podem pensar alguns. Mas eu respondo: não sou e nem tenho a pretensão de ser. Porém, ao assistirmos os jornalistas e comentaristas falando tanta m... é preciso dar vazão a catarse futebolística – se bem que não será propriamente futebolística.

Comecemos: o primeiro ponto irritante são os jornalistas e comentaristas aqui já mencionados. Ver o Neto comentando, Galvão narrando, mesas redondas de teses absurdamente elaboradas (e proporcionais ao bairrismo e imbecilidade) são um exercício de paciência até para o mais acéfalo dos ouvintes e/ou telespectadores. Por favor, pelo menos os nomes dos jogadores devem aprender, sem contar nas absurdas análises táticas transformando isso na mais complexa ciência! E o Galvão? Bom, deixa pra lá o Galvão. Sinceramente, nesse tipo de evento que vejo que o diploma de jornalista é cada vez mais dispensável – os melhores narradores e comentaristas não o tem.

Um segundo ponto é a nossa seleção brasileira. Comecemos pelo fato de ela ser a cara do jogador medíocre – e colorado, é óbvio – que foi o seu técnico. Tal fato abre brechas para pessoas mais estúpidas que ele próprio falarem bobagens maiores do que as que ele faz à beira do campo. Vide Sócrates – o homem que só defeca pela boca e nunca ganhou algo jogando pela seleção – englobando o povo gaúcho em sua “análise” para criticar o trabalho do Dunga. E, por favor, jornalistas admitam que a seleção Argentina está jogando o que podemos considerar o mais próximo de futebol possível. Parem de ser bairristas e procurar defeito onde não tem. Se o problema é com Don Dieguito, não esqueçam que ele desceu a terra e não se esconde atrás de uma figura mítica ao assumir o comando da seleção de seu país. Ao invés de tentarem acirrar uma competição entre quem é melhor, se lembrem que Pelé tem belos desserviços prestados ao futebol brasileiro, vejam a famigerada lei do passe.

Que fique claro: torço pela seleção brasileira. Mas que foi uma seleçãozinha vagabunda, isso foi. Só deixo aqui uma análise cheia de “cabecismo” e o mais imparcial possível acerca da Copa do Mundo de 2010; já que qualquer quadrúpede pode invadir nossos lares via TV, jornal impresso ou rádio falando um monte de m...porque eu não tenho esse direito?

Então não tem nada de bom na Copa? Tem sim. O povo africano é fantástico. A torcida expressa um pouco da alegria e do quanto temos a aprender com o berço da civilização. Felicidade é que me transparece ao ver os africanos abraçando a Copa do Mundo. E é só isso que tem de bom até agora! Porque futebol...bem, quem sabe nas próximas rodadas ele apareça.

Ah, você não gostou do que leu? Então vai-te catarse!

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